Muito tempo atrás, Ricardo foi conhecido por seus bravos feitos. Era um cavaleiro lendário, eliminador de todo o mau e conhecedor de todo o bem. Fragmentos de sua vida ainda podem ser encontrados nos escombros de Bant, a divina cidadela:
"Minha espada estava penetrando no tórax do maldito grifo de Grixis. A criatura ainda soltou um último berro infernal antes de eu retirar minha lâmina e o grifo se debater sem controle, caindo do pico de Alara, a grande montanha.
Meus olhos fraquejaram por um momento. Estava perdendo muito sangue pelos cortes profundos feitos pela fúria do grifo. Tudo se avermelhou, cada vez mais, e de repente, simplesmente apaguei. Meus olhos se abriram e puder ver apenas palha, muita palha e algumas vigas de madeira. Percebi que estava em uma cabana próxima do local do combate. Depois acabei descobrindo que Maria, uma aldeã local havia me avistado desmaiado no topo do pico e foi prestar socorro a minha pessoa.
A volta ao castelo demorou algumas horas. Fui recebido como herói, e pude descançar até o dia seguinte. Uma semana depois de retomar minha vida casual, fui chamado pelo rei:
- Um terrível troll atormenta a trilha entre nós e o castelo Rigel. Estamos perdendo muitos suprimentos, dinheiro e população com esta monstruosidade interceptando tudo que ali chega. É seu dever destrui-lo antes que perdamos mais carga." Sua transição até o troll não foi arquivada.
"Deixei meu cavalo a dez mil polegadas em média do troll sua caverna ficava bem à beira da trilha. Acendi uma tocha que carregava e atirei a mesma dentro da caverna antes de observar a mesma por alguns segundos e entrar. Me virei e retirei minha espada de prata da bainha ao avistar dois enorme olhos verde-claro. A criatura pulou para cima de mim e tentou me morder várias vezes com sua mandíbula lotada de caninos afiados. Flexionei minhas pernas encima dele e então pûs toda a minha força nelas, arremessando o troll para uma parede da caverna. Levantei-me enquanto o mesmo permaneceu parado por alguns segundos. Ele abriu seus olhos, agora fosforescentes, e tentou pular encima de mim novamente. Me abaixei, deixando o mesmo passar em linha reta, enquanto me virava e esperava ele se aproximar. Ele veio agora tentando me atingir com suas enormes garras. Minha espada estava em punho.
Tentei lhe desferir um corte no braço horizontalmente, mas o troll rapidamente veio com sua outra garra, desviando minha espada. Seguidamente eu a redirecionei, passando pouco mais que a ponta da mesma no tórax do troll, verticalmente e por baixo. Ele cambaleou para trás, meio tonto por também ter sido atingido no queixo. Aproveitei minha vantagem e decepei um dos braços do troll, que estava mais exposto. Soltou um guincho, como de um morcego enfurecido, e então bateu de costas em uma estalagmite próxima. Abriu seus olhos, e desta vez, rugiu como um leão pronto para matar qualquer um que se metesse entre ele e sua presa.
Quando vi, sua boca estava cravada entre meu ombro e meu pescoço. Meu grito ecoou pela enorme caverna. O troll pressionou seus dentes ainda mais sobre a minha armadura, quase fechando sua mandíbula dentro de minha pele. Juntei o restante de minhas forças e segurei com força o punho de minha espada, lutando para resistir a terrível dor. Girei minha lâmina cento e oitenta graus, e então a empurrei para cima.
Atingi exatamente o coração do Troll, que ficou parado, mas ainda com sua boca em meu ombro por alguns segundos. Apertei mais forte ainda, então o mesmo caiu, criando um estrondo na caverna devido a seu grande peso. Cambaleei até meu cavalo, quase caindo a cada passada. Tive que manda-lo se sentar para poder montar nele, então apenas apontei para a direção do castelo e fui.
Após termos percorrido certa distância, apaguei, mas meu cavalo aparentemente continuou até chegar ao castelo. Quase morri aquele dia. Ainda me lembro dos curandeiros estocando o sangramento no meu ombro. Foi só o tempo suficiente para me recuperar que já requisitaram minha presença novamente na sala do trono:
- Eu sinto lhe chamar novamente tão cedo, Ricardo, mas infelizmente estamos sendo atormentados por outra criatura malévola. É um vorme gigante, que anda exterminando nossas vilas e vales, utilizadas para cultivo e arrecadamento de mantimentos. Não poderemos manter nosso reino se este massacre continuar. Por isso eu lhe digo, que deves exterminar esta criatura o mais rápido possível.
Desta vez, fui com outro cavalo mais resistente e rápido, aparentemente. O início da jornada foi tranquilo, mas conforme eu ia chegando perto da localização do vorme, eu avistava aldeões correndo desesperadamente se refugiar dentro do castelo. Alguns até pediam meu cavalo, apesar de verem que eu estava indo em direção ao vorme. Outros também tentavam me alertar sobre oque estava havendo, mas eu lhes informei que já sabia. Insistiram para eu não ir, mas eu já sabia oque devia fazer, e quando devia fazer.
Quando cheguei onde o vorme se localizava, me surpreendi quando uma casa foi engolida por trás quando ele passou. Desci do meu cavalo na mesma hora. Amarrei-o a uma árvore próxima e então fui até o gigantesco vorme. Saquei minha besta, e então apontei-a para a cabeça do vorme. Atirei-lhe algumas flechas, tentando charmar sua atenção.
Porém, seu foco continuava em se alimentar. Percebi que era nescessário se aproximar mais se quisesse obter algum resultado. Contando meus passos, cheguei perto do vorme. Gastei toda minha munição em sua cabeça, de uma vez só. Ele se virou contra mim e então se abaixou, como uma cobra, e veio em minha direção. Eu rapidamente corri até uma casa intacta de dois andares próxima dali e subi por uma escada que parecia estar ali só para mim.
Estranhamente, o vorme, ao envés de tentar me atingir, foi em direção ao andar inferior da casa, talvez pensando que eu morreria debaixo dos destroços. Até pensei que ele não gostava muito do gosto de metal, mas então percebi que era apenas um pensamento bobo. Ele atravessou o andar de baixo da casa, e poucos segundos antes, eu havia pulado, na direção que ele vinha, com a espada virada para baixo. Acabei cravando minha espada pouco antes de sua cabeça, na qual tive que me segurar enquanto o vorme se debatia para tentar fazer eu me soltar. Utilizei minha adaga para escala-lo, como se fosse um alpinista.
Sua flexibilidade me surpreendeu quando ele tentou me devorar, atacando a si mesmo. Por sorte eu me girei para o lado rapidamente, desviando por pouco de um destino cruel sendo dissolvido vivo dentro do estômago de um vorme.
Chegando perto da cabeça dele, cravei minha adaga por fim em uma de suas cavidades para a audição, atormentando-o. Desta vez se debateu ainda mais freneticamente, e até ficar sem forças e perceber que não adiantava. Acabei escalando até sua boca e seus olhos pelas flechas que havia deixado lá mesmo. Ele então entrou em um túnel dentro da terra que ele próprio havia feito, por ter o seu tamanho certo. E este era o problema, tinha seu tamanho exato.
Tive de cravar minha espada novamente abaixo de seu olho para poder me segurar. Fui massacrado ali. Passávamos por muitas raízes, ossos, e até animais que já haviam se estabelecido ali. Fiquei ferido pelo corpo inteiro. Quando o vorme finalmente saiu do túnel, pude respirar novamente.
Porém, o cenário não era mais o mesmo. Estávamos em uma enorme depressão com a saída bloqueada por uma floresta inteira. Não sabia nem se ainda estávamos no mesmo reino. Aquela área era totalmente inabitada. Me balancei um pouco ainda apoiado na espada. Após chegar encima dos dois olhos do Vorme, eu retirei minha espada. Pareceu que neste momento, o vorme percebeu que eu estava solto. Ele deu uma guinada rápida para o lado, quase me derrubando. Tentei cravar minha espada novamente enquanto ele se distanciava, e fui fazendo um enorme corte na sua pele.
Finalmente, ele se virou pra mim e me observou por alguns segundos com seus olhos avermelhados. Avançou com sua cabeça para cima de mim, ainda demonstrando sua flexibilidade. Quando ele estava chegando perto, foi como se tudo estivesse passando muito devagar. Eu avancei um pouco nele, me posicionando, e entrei exatamente dentro de sua boca, sem encostar nenhum dente.
Com a minha espada levantada, perfurei seu cérebro, localizado entre os dois olhos. Ainda acabei caindo encima de um grande canino quando ele caiu para o lado. Meu braço foi perfurado. Sem cuidados médicos disponíveis na hora, tive que pegar uma parte interna macia da pele do vorme, também muito flexível. Amarrei-a envolta do meu braço bem apertado. E fui seguindo, devagar e sempre, por dentro do túnel, que pude me alimentar com alguns animais que se estabeleceram ali.
Quando cheguei do outro lado, o sol brilhou forte nos meus olhos, me ofuscando. Meu cavalo, amarrado em uma árvore, estava agora comendo até algumas folhas na árvore. Percebi que ele não tinha mais grama envolta de si. Haviam até alguns aldeões que já haviam voltado. Notei o tempo que tomei dentro do túnel. Eu deveria ter estado mesmo em outro reino. Subi no meu cavalo, que voltou rápido, já que teve muito tempo para descansar. Quando cheguei ao castelo, mais uma vez fui recebido com uma grande cerimônia, e a noite foi fechada com uma enorme comemoração, com um lindo banquete.
Infelizmente eu estava cansado demais para poder participar disso. Me disseram que até bardos famosos apareceram por lá e recitaram seus novos poemas e cantaram suas novas músicas. Alguns meses se passaram, e eu já havia voltado a minha rotina de sempre: Alguns goblins de vez enquando, dificilmente um lobisomem, e até um vampiro. Então, o rei me chamou mais uma vez, mas desta vez, estava mais desesperado do que nunca, tanto, que o chamado era urgente:
- Ricardo! Ricardo! Ah meu bravo cavaleiro, tens minhas eternas gratidões por tudo que fez até agora, mas eu preciso lhe pedir mais um favor, urgentemente! Um apavorante dragão de... destruiu um de nossos castelos, Antares, e... e agora, agora mesmo, está destruindo outro, Aldebaran. Eu sei que nunca batalhou com um dragão antes, mas você já tem sua experiência com os dragonetes, que pode vir a ser muito útil agora. Agora você precisa ir! Vá lá e mate esta criatura e... e... não lhe pedirei mais nada." Após isto, a letra mudou, além de estar falando em terceira pessoa. Então acreditamos que foi outra pessoa que escreveu seu feito.
"Ricardo havia chegado nos arredores do castelo por uma carruagem. Ela o deixou a certa distância do portão do castelo. Ricardo possuia um escudo, uma espada, um aljave de flechas (com flechas dentro é claro), uma besta e uma adaga. A primeira coisa que pegou foi sua besta e algumas flechas do aljave. Colocou três flechas posicionadas na besta ao mesmo tempo. Caminhou até o portão do castelo e então se posicionou. Colocou sua besta apontada para o papo do dragão, local daonde surgem as chamas, além de ser uma das partes mais frágeis do mesmo. Atirou e acertou.
Rapidamente se escondeu atrás da muralha, na tentiva de confundir o dragão. Carregou sua besta com seu aljave e atirou novamente. No terceiro acerto, o dragão foi até o portão. Ricardo deu a volta até a outra entrada, por onde conseguiu subir no castelo enquanto o dragão destroçava tudo no local aonde ele estava. Se posicionou no ponto mais alto, e então atirou, desta vez em uma das asas do dragão. O mesmo se virou, e então circundou a base do castelo. Antes do dragão completar a segunda volta, Ricardo se livrou de sua besta e seu escudo, que percebeu que não mais precisaria, e quando o dragão completou a segunda volta, ele pulou nas costas dele e cravou sua espada nas mesmas.
O dragão soltou um rugido. Levantou vôo e então soltou uma enorme baforada flamejante para trás, apesar de não conseguir virar sua cabeça completamente, queimou o elmo de Ricardo. O dragão fez meia volta e seguiu rapidamente em direção ao norte. Ele tentava escala-lo, apesar de suas grossas e pontiagudas escamas machucarem-no e dificultarem sua subida. Lá do alto devia ser possivel avistar oque havia restado de Antares.
Quando finalmente conseguiu chegar à cabeça do dragão, quando foi cravar sua espada em seu crânio, ele deu uma rápida guinada e lhe atirou para trás, forçando-o a se pendurar em sua calda. Sua pele era resistente demais para ser perfurada, percebeu. Decidiu recorrer a suas asas. Enquanto ele voava rapidamente para tentar lhe derrubar, ele ia tentar cortar suas asas. O dragão virava rapidamente, mas ele estava fortemente preso a base de uma de suas asas pela sua adaga, que com muito esforço conseguiu cravar ali.
Os dois já estavam sangrando. Um terço da asa do dragão já havia sido cortada. Houve uma hora que Ricardo se desequilibrou devido a um movimento de perna do dragão, e então acabou caindo em uma afiada escama virada para cima, recebendo como se fosse uma facada em suas costas. Soltou um berro, mas apertou novamente sua adaga e se reposicionou, continuando com o corte da asa do dragão.
Por fim, a asa virou um peso morto, que o dragão sofreu muito enquanto a perdia. Estavam saindo do reino. Ricardo avistou, um enorme abismo, largo e lotado de pontas, e então se tocou, de que não seria possível derrotar o dragão sem morrer junto ao mesmo.
Ao se aproximarem, o dragão começou a se debater novamente, e balançar de várias maneiras. Entre uma contorção e outra, Ricardo posicionou sua espada, para cravar, e soltou sua adaga. Pulou no ângulo, na velocidade, e no tempo exato para atingir a asa do dragão com sua espada, que a cortava como se fosse uma simples vela de navio.
Eles continuaram prosseguindo, enquanto caiam. Ricardo e o dragão cairam exatamente no fundo do abismo de Jund, fora do seu reino. O dragão ainda se debatia na queda, louco para poder se agarrar em algo, mas sua velocidade para frente só havia durado até ali. Ricardo se soltara do dragão e abrira os braços, na intenção de ter a sensação de estar voando por conta própria antes de morrer. Não era um momento alegre, mas Ricardo também não parecia se lamentar. Pois a morte dos dois foi rápida, instantânea, com apenas um segundo doloroso."
"Minha espada estava penetrando no tórax do maldito grifo de Grixis. A criatura ainda soltou um último berro infernal antes de eu retirar minha lâmina e o grifo se debater sem controle, caindo do pico de Alara, a grande montanha.
Meus olhos fraquejaram por um momento. Estava perdendo muito sangue pelos cortes profundos feitos pela fúria do grifo. Tudo se avermelhou, cada vez mais, e de repente, simplesmente apaguei. Meus olhos se abriram e puder ver apenas palha, muita palha e algumas vigas de madeira. Percebi que estava em uma cabana próxima do local do combate. Depois acabei descobrindo que Maria, uma aldeã local havia me avistado desmaiado no topo do pico e foi prestar socorro a minha pessoa.
A volta ao castelo demorou algumas horas. Fui recebido como herói, e pude descançar até o dia seguinte. Uma semana depois de retomar minha vida casual, fui chamado pelo rei:
- Um terrível troll atormenta a trilha entre nós e o castelo Rigel. Estamos perdendo muitos suprimentos, dinheiro e população com esta monstruosidade interceptando tudo que ali chega. É seu dever destrui-lo antes que perdamos mais carga." Sua transição até o troll não foi arquivada.
"Deixei meu cavalo a dez mil polegadas em média do troll sua caverna ficava bem à beira da trilha. Acendi uma tocha que carregava e atirei a mesma dentro da caverna antes de observar a mesma por alguns segundos e entrar. Me virei e retirei minha espada de prata da bainha ao avistar dois enorme olhos verde-claro. A criatura pulou para cima de mim e tentou me morder várias vezes com sua mandíbula lotada de caninos afiados. Flexionei minhas pernas encima dele e então pûs toda a minha força nelas, arremessando o troll para uma parede da caverna. Levantei-me enquanto o mesmo permaneceu parado por alguns segundos. Ele abriu seus olhos, agora fosforescentes, e tentou pular encima de mim novamente. Me abaixei, deixando o mesmo passar em linha reta, enquanto me virava e esperava ele se aproximar. Ele veio agora tentando me atingir com suas enormes garras. Minha espada estava em punho.
Tentei lhe desferir um corte no braço horizontalmente, mas o troll rapidamente veio com sua outra garra, desviando minha espada. Seguidamente eu a redirecionei, passando pouco mais que a ponta da mesma no tórax do troll, verticalmente e por baixo. Ele cambaleou para trás, meio tonto por também ter sido atingido no queixo. Aproveitei minha vantagem e decepei um dos braços do troll, que estava mais exposto. Soltou um guincho, como de um morcego enfurecido, e então bateu de costas em uma estalagmite próxima. Abriu seus olhos, e desta vez, rugiu como um leão pronto para matar qualquer um que se metesse entre ele e sua presa.
Quando vi, sua boca estava cravada entre meu ombro e meu pescoço. Meu grito ecoou pela enorme caverna. O troll pressionou seus dentes ainda mais sobre a minha armadura, quase fechando sua mandíbula dentro de minha pele. Juntei o restante de minhas forças e segurei com força o punho de minha espada, lutando para resistir a terrível dor. Girei minha lâmina cento e oitenta graus, e então a empurrei para cima.
Atingi exatamente o coração do Troll, que ficou parado, mas ainda com sua boca em meu ombro por alguns segundos. Apertei mais forte ainda, então o mesmo caiu, criando um estrondo na caverna devido a seu grande peso. Cambaleei até meu cavalo, quase caindo a cada passada. Tive que manda-lo se sentar para poder montar nele, então apenas apontei para a direção do castelo e fui.
Após termos percorrido certa distância, apaguei, mas meu cavalo aparentemente continuou até chegar ao castelo. Quase morri aquele dia. Ainda me lembro dos curandeiros estocando o sangramento no meu ombro. Foi só o tempo suficiente para me recuperar que já requisitaram minha presença novamente na sala do trono:
- Eu sinto lhe chamar novamente tão cedo, Ricardo, mas infelizmente estamos sendo atormentados por outra criatura malévola. É um vorme gigante, que anda exterminando nossas vilas e vales, utilizadas para cultivo e arrecadamento de mantimentos. Não poderemos manter nosso reino se este massacre continuar. Por isso eu lhe digo, que deves exterminar esta criatura o mais rápido possível.
Desta vez, fui com outro cavalo mais resistente e rápido, aparentemente. O início da jornada foi tranquilo, mas conforme eu ia chegando perto da localização do vorme, eu avistava aldeões correndo desesperadamente se refugiar dentro do castelo. Alguns até pediam meu cavalo, apesar de verem que eu estava indo em direção ao vorme. Outros também tentavam me alertar sobre oque estava havendo, mas eu lhes informei que já sabia. Insistiram para eu não ir, mas eu já sabia oque devia fazer, e quando devia fazer.
Quando cheguei onde o vorme se localizava, me surpreendi quando uma casa foi engolida por trás quando ele passou. Desci do meu cavalo na mesma hora. Amarrei-o a uma árvore próxima e então fui até o gigantesco vorme. Saquei minha besta, e então apontei-a para a cabeça do vorme. Atirei-lhe algumas flechas, tentando charmar sua atenção.
Porém, seu foco continuava em se alimentar. Percebi que era nescessário se aproximar mais se quisesse obter algum resultado. Contando meus passos, cheguei perto do vorme. Gastei toda minha munição em sua cabeça, de uma vez só. Ele se virou contra mim e então se abaixou, como uma cobra, e veio em minha direção. Eu rapidamente corri até uma casa intacta de dois andares próxima dali e subi por uma escada que parecia estar ali só para mim.
Estranhamente, o vorme, ao envés de tentar me atingir, foi em direção ao andar inferior da casa, talvez pensando que eu morreria debaixo dos destroços. Até pensei que ele não gostava muito do gosto de metal, mas então percebi que era apenas um pensamento bobo. Ele atravessou o andar de baixo da casa, e poucos segundos antes, eu havia pulado, na direção que ele vinha, com a espada virada para baixo. Acabei cravando minha espada pouco antes de sua cabeça, na qual tive que me segurar enquanto o vorme se debatia para tentar fazer eu me soltar. Utilizei minha adaga para escala-lo, como se fosse um alpinista.
Sua flexibilidade me surpreendeu quando ele tentou me devorar, atacando a si mesmo. Por sorte eu me girei para o lado rapidamente, desviando por pouco de um destino cruel sendo dissolvido vivo dentro do estômago de um vorme.
Chegando perto da cabeça dele, cravei minha adaga por fim em uma de suas cavidades para a audição, atormentando-o. Desta vez se debateu ainda mais freneticamente, e até ficar sem forças e perceber que não adiantava. Acabei escalando até sua boca e seus olhos pelas flechas que havia deixado lá mesmo. Ele então entrou em um túnel dentro da terra que ele próprio havia feito, por ter o seu tamanho certo. E este era o problema, tinha seu tamanho exato.
Tive de cravar minha espada novamente abaixo de seu olho para poder me segurar. Fui massacrado ali. Passávamos por muitas raízes, ossos, e até animais que já haviam se estabelecido ali. Fiquei ferido pelo corpo inteiro. Quando o vorme finalmente saiu do túnel, pude respirar novamente.
Porém, o cenário não era mais o mesmo. Estávamos em uma enorme depressão com a saída bloqueada por uma floresta inteira. Não sabia nem se ainda estávamos no mesmo reino. Aquela área era totalmente inabitada. Me balancei um pouco ainda apoiado na espada. Após chegar encima dos dois olhos do Vorme, eu retirei minha espada. Pareceu que neste momento, o vorme percebeu que eu estava solto. Ele deu uma guinada rápida para o lado, quase me derrubando. Tentei cravar minha espada novamente enquanto ele se distanciava, e fui fazendo um enorme corte na sua pele.
Finalmente, ele se virou pra mim e me observou por alguns segundos com seus olhos avermelhados. Avançou com sua cabeça para cima de mim, ainda demonstrando sua flexibilidade. Quando ele estava chegando perto, foi como se tudo estivesse passando muito devagar. Eu avancei um pouco nele, me posicionando, e entrei exatamente dentro de sua boca, sem encostar nenhum dente.
Com a minha espada levantada, perfurei seu cérebro, localizado entre os dois olhos. Ainda acabei caindo encima de um grande canino quando ele caiu para o lado. Meu braço foi perfurado. Sem cuidados médicos disponíveis na hora, tive que pegar uma parte interna macia da pele do vorme, também muito flexível. Amarrei-a envolta do meu braço bem apertado. E fui seguindo, devagar e sempre, por dentro do túnel, que pude me alimentar com alguns animais que se estabeleceram ali.
Quando cheguei do outro lado, o sol brilhou forte nos meus olhos, me ofuscando. Meu cavalo, amarrado em uma árvore, estava agora comendo até algumas folhas na árvore. Percebi que ele não tinha mais grama envolta de si. Haviam até alguns aldeões que já haviam voltado. Notei o tempo que tomei dentro do túnel. Eu deveria ter estado mesmo em outro reino. Subi no meu cavalo, que voltou rápido, já que teve muito tempo para descansar. Quando cheguei ao castelo, mais uma vez fui recebido com uma grande cerimônia, e a noite foi fechada com uma enorme comemoração, com um lindo banquete.
Infelizmente eu estava cansado demais para poder participar disso. Me disseram que até bardos famosos apareceram por lá e recitaram seus novos poemas e cantaram suas novas músicas. Alguns meses se passaram, e eu já havia voltado a minha rotina de sempre: Alguns goblins de vez enquando, dificilmente um lobisomem, e até um vampiro. Então, o rei me chamou mais uma vez, mas desta vez, estava mais desesperado do que nunca, tanto, que o chamado era urgente:
- Ricardo! Ricardo! Ah meu bravo cavaleiro, tens minhas eternas gratidões por tudo que fez até agora, mas eu preciso lhe pedir mais um favor, urgentemente! Um apavorante dragão de... destruiu um de nossos castelos, Antares, e... e agora, agora mesmo, está destruindo outro, Aldebaran. Eu sei que nunca batalhou com um dragão antes, mas você já tem sua experiência com os dragonetes, que pode vir a ser muito útil agora. Agora você precisa ir! Vá lá e mate esta criatura e... e... não lhe pedirei mais nada." Após isto, a letra mudou, além de estar falando em terceira pessoa. Então acreditamos que foi outra pessoa que escreveu seu feito.
"Ricardo havia chegado nos arredores do castelo por uma carruagem. Ela o deixou a certa distância do portão do castelo. Ricardo possuia um escudo, uma espada, um aljave de flechas (com flechas dentro é claro), uma besta e uma adaga. A primeira coisa que pegou foi sua besta e algumas flechas do aljave. Colocou três flechas posicionadas na besta ao mesmo tempo. Caminhou até o portão do castelo e então se posicionou. Colocou sua besta apontada para o papo do dragão, local daonde surgem as chamas, além de ser uma das partes mais frágeis do mesmo. Atirou e acertou.
Rapidamente se escondeu atrás da muralha, na tentiva de confundir o dragão. Carregou sua besta com seu aljave e atirou novamente. No terceiro acerto, o dragão foi até o portão. Ricardo deu a volta até a outra entrada, por onde conseguiu subir no castelo enquanto o dragão destroçava tudo no local aonde ele estava. Se posicionou no ponto mais alto, e então atirou, desta vez em uma das asas do dragão. O mesmo se virou, e então circundou a base do castelo. Antes do dragão completar a segunda volta, Ricardo se livrou de sua besta e seu escudo, que percebeu que não mais precisaria, e quando o dragão completou a segunda volta, ele pulou nas costas dele e cravou sua espada nas mesmas.
O dragão soltou um rugido. Levantou vôo e então soltou uma enorme baforada flamejante para trás, apesar de não conseguir virar sua cabeça completamente, queimou o elmo de Ricardo. O dragão fez meia volta e seguiu rapidamente em direção ao norte. Ele tentava escala-lo, apesar de suas grossas e pontiagudas escamas machucarem-no e dificultarem sua subida. Lá do alto devia ser possivel avistar oque havia restado de Antares.
Quando finalmente conseguiu chegar à cabeça do dragão, quando foi cravar sua espada em seu crânio, ele deu uma rápida guinada e lhe atirou para trás, forçando-o a se pendurar em sua calda. Sua pele era resistente demais para ser perfurada, percebeu. Decidiu recorrer a suas asas. Enquanto ele voava rapidamente para tentar lhe derrubar, ele ia tentar cortar suas asas. O dragão virava rapidamente, mas ele estava fortemente preso a base de uma de suas asas pela sua adaga, que com muito esforço conseguiu cravar ali.
Os dois já estavam sangrando. Um terço da asa do dragão já havia sido cortada. Houve uma hora que Ricardo se desequilibrou devido a um movimento de perna do dragão, e então acabou caindo em uma afiada escama virada para cima, recebendo como se fosse uma facada em suas costas. Soltou um berro, mas apertou novamente sua adaga e se reposicionou, continuando com o corte da asa do dragão.
Por fim, a asa virou um peso morto, que o dragão sofreu muito enquanto a perdia. Estavam saindo do reino. Ricardo avistou, um enorme abismo, largo e lotado de pontas, e então se tocou, de que não seria possível derrotar o dragão sem morrer junto ao mesmo.
Ao se aproximarem, o dragão começou a se debater novamente, e balançar de várias maneiras. Entre uma contorção e outra, Ricardo posicionou sua espada, para cravar, e soltou sua adaga. Pulou no ângulo, na velocidade, e no tempo exato para atingir a asa do dragão com sua espada, que a cortava como se fosse uma simples vela de navio.
Eles continuaram prosseguindo, enquanto caiam. Ricardo e o dragão cairam exatamente no fundo do abismo de Jund, fora do seu reino. O dragão ainda se debatia na queda, louco para poder se agarrar em algo, mas sua velocidade para frente só havia durado até ali. Ricardo se soltara do dragão e abrira os braços, na intenção de ter a sensação de estar voando por conta própria antes de morrer. Não era um momento alegre, mas Ricardo também não parecia se lamentar. Pois a morte dos dois foi rápida, instantânea, com apenas um segundo doloroso."
Ainda não se sabe quem relatou este último pergaminho, mas deveria ser algo mais místico do que trolls, vormes ou até dragões.
Por: André
21 comentários:
caro andré:^
faioz uma coisa q td mundo leia e nao um texto gigante pq tem algumas pessoas q nao leiam
eu so li 3 parágrafos e parece bem legal parabens andre
Igor,
O André já está psicologicamente preparado para os comments sobre o "tamanho" do texto que ele fez. Apesar de ser, digamos assim, quilométrico, rsrsrs, ficou muito bom e envolvente. Se tiverem um tempinho maior, leiam. Tenho certeza de que não vão se arrepender.
Abraços!
Profe Lu
O texto ta muito bom, mas o tema n era Alice no Pais das maravilhas???
é como o igor disse , o texto ta GIGANTE ! Niguem tem saco pra ler isso , mais eu ja itnha lido uma grande parte do seu texto no seu blog . Gostei muito andré , bem criativo, Parabéns
fico muito legal andre com muitos detalies e muita criatividade parabens
Jesuuuuuusssss, como é que tu consegue escreve tudo isso???/ Parabéns pela paciencia. Ficou 10!!!!
É verdade Henrique !!
O tema não era Alice no Pais das Maravilhas ????
como o meu caro amigo Acremesildo disse, parabéns pela paciência, pq eu só cheguei na parte q ele vai pras asas do dragão.VAMOS ACREMESILDO!
Aviso para os meninos que passarem por aqui hoje:
PELO AMOR DE DEUS, DECOREM AS SUAS FALAS. O CONCURSO DE POESIAS É AMANHÃ. TEMOS QUE FAZER BONITO, OU SEJA, O MELHOR!!!
ABRAÇOS E FORÇA NA PERUCA!
pROFE
deus mari jose me livre desse carma
po andre n da pra le um texto tao grande no PC
n é muito lgl
fais um texto menor
abraço
ta bonito
alias o texto fico muito grande!!!!!!!!!
Ta bem irado,ja tinha lido um pouco no seu blog
hahahha parabens caraa
abraço
Mas gosto de fazer textos grandes. :(
E Augusto, você ainda acha que ligo que alguém escreve qualquer opinião sobre a "%*#&%*#(" do meu texto? Afinal, eu queria fazer um ultimato, e não mais um texto mínimo sobre um determinado livro. Penso que as pessoas que gostam de ler irão ler meu texto e vão gostar. Principalmente se gostaram de Eragon.
andre faz um texto bem menor !!!!!
o nao era pra se "alice no pais das maravilhas"???
e o texto ta gigante!!!!!!
se liga cara faz menor q ninguem leu!!!!
o profe nao era pra se alice no pais das maravilhas??
aposto que vai dar 10 pra ele so por causa do tamanho
Pq ninguem mais manda texto rpo blog???
é andre o herrique tem razao nao era sobre mim que feio
Saudações meus caros companheiros, das horas boas e nunca das dificeis. Tenho algumas coisas para dizer a vocês: VÃO PRO INFERNO! E quem fica comentando em anônimo é covarde de se indentificar por medo de consequências posteriores. E "querida" Luiza vianna, você nunca foi ligada, certo? Godofredo, textos menores são pra incapacitados. Yuri, obrigado pela consideração em não ler meu texto e mesmo assim postar um comentário bom sobre ele. Jorge, aposto que você não leu ele todo, mas mesmo assim, obrigado. E Paulinho (da viola), eu sei que seu PC não é uma "D(@*@&$@)" por isso é possível ler SIM. Lopes, primeiro: escreva direito. Segundo: Leia o texto! Henrique, "Alice no país das maravilhas" é apenas um tema para indicar histórias com fantasia e magia. Augusto, já fiz um comentário de você, mas como gosto de comentar, vou fazer outro: Vá pro quinto dos infernos que talvez lá você aproveite mais sua estadia do que aqui conosco. Igor, obrigado pela educação e sinceridade. Até algum outro dia, gentilmente, André.
ui...essa ofendeuu caraa
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